Mais uma revelação incrível, para um
cético, que prefere escutar a abrir a boca para dar opiniões incompletas e
indefinidas, como eu.
Acabei de assistir o filme “A Viagem”
dirigido por ninguém menos que Lana Wachowski, Tom Tykwer e Andy Wachowski (os mesmos que dirigiram “Matrix”). Baseado
no Best Seller de David Mitchell
“Cloud Atlas”. E posso dizer que me impressionei com as quase 3 horas desse filme fantástico.
Não entendo muito de teatro e cinema, mas já ouvi
diversas vezes, o quão é difícil, interpretar dois atores na mesma trama. E
quando vi qual era a ideia desse filme, parei e pensei: PUTA QUE PARIL!
Tom Hanks, Halle Berry,
Jim Broadbent,
Hugo Weaving e
Ben Whishaw e
mais uns 4 ou 5 atores interpretam, acreditem, cada um, 6 personagens no filme! Cada um em uma época
diferente, em contextos diferentes e em tramas diferentes!
Agora vou dar uma de spoiler, nem tanto, mas o
que posso dizer é que o filme, mostra de uma forma extremamente simples e ao
mesmo tempo, confusa (Assim como no livro), que tudo o que você faz, cada ato,
cada crime, cada bondade, cada desistência, de certa forma está ligada a vida
de outras pessoas. Seja aqui e agora, Seja alí no passado ou até mesmo lá, no
futuro.
A “poesia de integração da vida”, não diz que
tudo está determinado, ou escrito, por Deus, ou qualquer força maior, para
tristeza dos amantes do determinismo. E também não diz que tudo ocorre baseado
em fatos aleatórios sem um fim, meio ou início previsto, para tristeza dos
céticos.
Mas eu sei que meus atos podem prejudicar, ou
mesmo ajudar, as pessoas, sejam elas próximas ou distantes, estejam elas no
presente, ou no futuro. Meus atos determinam não só quem sou, mas onde vivo e
com quem vivo. E o ambiente, como fator social, também pode interferir na vida
dos outros.
Uma ideia bonita, pra dizer a cada habitante
desse “trenzão” lotado, que liberdade de expressão e de ação é um direito de
todos. Mas responsabilidade consigo mesmo também é.
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